quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paciência - Lenine


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não para não...

A vida não para...

O VAZIO QUE HÁ NO BURACO

 Por: Leandro Lucchelsi

Sozinho neste quarto a esperança então atormenta, querer-me fazer algo, algo que me atenta.
Não poderei então fazer tão grande que me convém, meus pensamentos são presos, minhas ações também.
Me enche o peito além do respirar, e esvazia como ar a duvida que me faz ignorar.
Espelho que me olho, tão pobre meu coração, nada do que vejo além de decepção.
Refletindo em sua frente, esta margem que cria, fantasias estranhas, querendo ter outra vida.
Pálido me encontro, neste verso sem fim, escrevo coisas sobre o meu passado, nesta vida que nunca me dão um sim.
Presente passado e vagas perspectivas do futuro, reunidas neste obscuro.
E a onde vou nem mesmo me interesso em saber, tao confuso estou, que nada me preocupara só de saber sobre seus dias, eu sei que tenho que parar.
Toco notas como vento o teu rosto, choro como você sorrir, tao diferente somos, que os nossos opostos se opõem.
Opondo-se em questão veja e creia, em minha profunda lamentação, musica que canto, musica que decorei, esfreguei a beira dos meus sonhos textos que pronunciei.
São tão fracas como pétalas, que murcha sem cuidado, mas tudo se vai, tudo se torna passado.
São belas como rosas, suas feições gentis, teu sorriso é tão estranho, mas me diverte mesmo assim. Creio que intruso estou, em sua vida confusa, o amor que ficou pra traz, acreditarei então em mim, se é o bem que isso faz.
Nem um passo afrente, nem tao pouco atraz, continue como esta, engana-me eu pobre rapaz.
Não avance nisto, porem talvez não deva arriscar, estou certo nas suas ideias, talvez seja certo parar.
Não volte pro meu desconhecido disse minha paixão, gosto de sua companhia admiro sua atenção.
Mas nada é suficiente, algo contra é maior, talvez se confunda e fundi a coisa pior.
Não deverei então falar, coisas que meu coração me faz escrever, rimas por ti escrevo, rimas pelo meu desejo.
Posso ser aquilo que quero ser, no trajeto ate posso me esquecer, mas enquanto ainda sou eu.
Ainda sei quem eu sou.
Então confuso não estou se estou decidido em minhas vontades, mas ignorar isto parece ser tao fácil, que lateja a decisão, continuo com os pés caminhando neste chão.
Ou se talvez devesse então conquistar e pedir sua mão?
Irei dormir na indefinição do que sinto agora, talvez amanhã tudo ira embora.
Mas certo que ficara, algo que recorde tudo isso, o medo e de querer continuar.
A paixão quer me dominar, me domestica brutal, mas inocente do que agora fiquei, talvez nem mas ficara, tao grande minha loucura, em mares poderei me afogar.
Tao duro este aperto, o abraço que me engana, tão sem sentimentos, mas os meus desejo me espanta.
Poderei então crer, no tempo que passara que levara tudo porque não vou me permitir estar.
No vazio deste quarto deitado sobre esta cama, pensei.
Estou farto disso tudo quando novamente o verei?
Teimosia anda comigo, tenho sobras disto aqui. Mas eu preciso ter orgulho somente um pouco resolvera tudo pra mim.
Neste quarto que mais vez pronuncia, terminei de compor, coisas que nunca ira ler.
Pois ainda não se trata de amor. Pois eu ainda prefiro morrer.



 

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

mal de Parkinson e derrame cerebral isquêmico



Molécula capaz de reverter morte de células cerebrais é pesquisada na USP. Estudo pode gerar novas abordagens no tratamento do mal de Parkinson e derrame cerebral isquêmico. Resultados positivos foram obtidos em testes in vitro. Saiba mais em http://migre.me/bhiiw

Foto: Reprodução