Segundo Chiquinho Peixoto, o livro objetiva resgatar histórias pitorescas envolvendo figuras populares de Icó. Porém, há trechos que são reminiscências da infância e juventude do autor.
Ele explica que muitos fatos publicados no livro fazem parte da memória de Icó. Seus amigos e parentes lhe solicitaram reunir os mais interessantes na publicação.
Entre eles está o que se refere a um batismo feito pelo então vigário da Paróquia, padre José Alves de Macedo.
Os pais da criança deram-lhe o nome de “Ugeraldo”, já que ele nasceu no dia de São Geraldo. Porém, como todos os filhos tinham nomes iniciados pela letra “U”, foi feita a escolha inusitada.
“Foi quando o nosso querido vigário sugeriu, então, com certa indignação e num rasgo de ironia: — Bom, já que vocês gostam tanto da letra U, por que não botam o nome do infeliz de Urubugeraldo, que tem três us?”, conta o autor na crônica “O Batismo do Urubu”.
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