terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Caldeirão de Santa Cruz do Deserto


CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO DESERTO - O DOCUMENTÁRIO

O caldeirão da santa cruz do deserto
Ficha Técnica
No Programa 110
O caldeirão da santa cruz do desertoAmpliar Foto do Programa 110
Classificação
12 anos

Resgate da memória e da história da comunidade religiosa do Caldeirão, liderada pelo beato José Lourenço, que se organizava em moldes socialistas primitivos. Depois de alcançar grande progresso, a comunidade foi destruída pela polícia cearense e pelo bombardeio de aviões, em 1936, deixando mais de 2 mil camponeses mortos. A partir dos depoimentos dos remanescentes e dos símbolos da cultura popular, o filme faz uma reflexão sobre o poder, a liberdade e a luta pela terra.

Ficha de Informações do Filme
Título: O caldeirão da santa cruz do deserto
Duração: 73 min e 0 seg.
Ano: 1985
Cidade: Fortaleza UF(s): CE País: Brasil
Gênero: Documentário
Subgênero:
Cor: Colorido
Número do CPB: 07007075
Ficha Técnica
Direção: Rosemberg Cariry
Roteiro: Rosemberg Cariry e Firmino Holanda
Elenco: - -
Empresa Produtora: Cariri Produções Artísticas Ltda.
Produção Executiva: Francis Gome Vale, José Wilton (Dede) e Teta Maia
Direção de Produção: Robson Gomes de Azevedo e Jeferson de Albuquerque Jr.
Assistente de Produção: Teta Maia; José Roberto França; Carlos Alberto Normando; Jacson Bantim e Silvanildo Tavares
Direção Fotografia: Ronaldo Nunes
Operador de Câmera: Ronaldo Nunes
Fotografia de Cena: Sim
Fotografia de Cena Autor: Liloye Boubli e Marcus Guilherme
Montagem/Edição: Carlos Cox e Manfredo Caldas
Direção de Arte: -
Figurino: -
Técnico de Som Direto: Chico Bororo
Edição Som: -
Mixagem: -
Trilha Musical: Sim
Trilha Original: Sim
Trilha Adaptada: Não
Autor da Trilha: Cleivan Paiva
Descrições das Trilhas: - -
Dados Técnicos
Suporte de Captação: 16mm
Suporte de Projeção: 16mm
Janela de projeção de película: Informação não disponível
Janela de projeção de vídeo: Informação não disponível
Produto Final do Telecine: 16mm
Disponível nos Suportes: 16mm
Vídeo (DVD)
Vídeo (Betacam SP)

Som: Sonoro
Informação não disponível
Idioma: Português

Classificação Indicativa: 12 anos
http://www.programadorabrasil.org.br/filme/763/
Sobreviventes do ataque ao Caldeirão.

DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA

“As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!” Otoniel Ajala Dourado

O MASSACRE DELETADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA

No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi a CHACINA praticada pelo Exército e Polícia Militar em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do SÍTIO DA SANTA CRUZ DO DESERTO ou SÍTIO CALDEIRÃO, cujo líder religioso era o beato “JOSÉ LOURENÇO GOMES DA SILVA”, paraibano negro de Pilões de Dentro, seguidor do padre CÍCERO ROMÃO BATISTA, encarados como “socialistas periculosos”.

O CRIME DE LESA HUMANIDADE

O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte/CE, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.

A AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELA SOS DIREITOS HUMANOS

Como o crime praticado pelo Exército e Polícia Militar do Ceará é de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL conforme legislação brasileira e Acordos e Convenções internacionais, a SOS DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza – CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo: a) que seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) a exumação dos restos mortais, sua identificação através de DNA e enterro digno para as vítimas, c) liberação dos documentos sobre a chacina e sua inclusão na história oficial brasileira, d) indenização aos descendentes das vítimas e sobreviventes no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos

A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO

A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá em 16.09.2009, extinta sem julgamento do mérito, a pedido do MPF.

RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5

A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do SÍTIO CALDEIRÃO é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;

A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA

A SOS DIREITOS HUMANOS, como os familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo DESAPARECIMENTO FORÇADO de 1000 pessoas do SÍTIO CALDEIRÃO.

QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA

A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem localizar a cova coletiva, mas não o fazem porque para elas, os fósseis de peixes do “GEOPARK ARARIPE” são mais importantes que as vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

A COMISSÃO DA VERDADE

A SOS DIREITOS HUMANOS em julho de 2010 passou a receber apoio da OAB/CE pelo presidente da entidade Dr. Valdetário Monteiro, nas buscas da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão, e continua pedindo aos internautas divulguem a notícia, bem como a envie para seus representantes no Legislativo, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal a localização da COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO.

Paz e Solidariedade,

Dr. Otoniel Ajala Dourado
OAB/CE 9288 – 85 8613.1197
Presidente da SOS – DIREITOS HUMANOS
Editor-Chefe da Revista SOS DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br
sosdireitoshumanos@ig.com.br
http://revistasosdireitoshumanos.blogspot.com

PESQUISA WIKIPÉDIA

O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras no Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de Dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por beato José Lourenço.

No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.
Índice
[esconder]

1 História
1.1 Sítio Baixa Dantas
1.2 Caldeirão de Santa Cruz do Deserto
2 Balas caindo do céu
3 O Beato
4 Caldeirão hoje
5 Notas
6 Fonte bibliográfica
7 Ligações externas

[editar] História
[editar] Sítio Baixa Dantas

José Lourenço trabalhava com sua família em latifúndios no sertão da Paraíba. Decidiu migrar para Juazeiro do Norte, onde conheceu Padre Cícero e ganhou sua simpatia e confiança. Em Juazeiro conseguiu arrendar um lote de terra no sitio Baixa Dantas, no município do Crato. Com bastante esforço de José Lourenço e os demais romeiros, em pouco tempo a terra prosperou, e eles produziram bastante cereais e frutas. Diferente das fazendas vizinhas, na comunidade toda a produção era dividida igualmente.

José Lourenço tornou-se líder daquele povoado, e se dedicou à religião, à caridade e a servir ao próximo. Mesmo analfabeto, era ele quem dividia as tarefas e ensinava agricultura e medicina popular. Para o sítio Baixa Dantas eram enviados, por Padre Cícero, assassinos, ladrões e miseráveis, enfim, pessoas que precisavam de ajuda para trabalhar e obter sua fé. Após o surgimento da Sedição de Juazeiro, da qual José Lourenço não participou, suas terras foram invadidas por jagunços. Com o fim da revolta, José Lourenço e seus seguidores reconstruíram o povoado.

Em 1921, Delmiro Gouveia presenteou Padre Cícero com um boi, chamado Mansinho, e o entregou aos cuidados de José Lourenço. Os inimigos de Padre Cícero, se aproveitaram disso espalhando boatos de que as pessoas estariam adorando o boi como a um Deus. Por conta disso, o boi foi morto e José Lourenço foi preso a mando de Floro Bartolomeu, tendo sido solto por influência de Padre Cícero alguns dias depois.
[editar] Caldeirão de Santa Cruz do Deserto

Em 1926, o sítio Baixa Dantas foi vendido e o novo proprietário exigiu que os membros da comunidade saíssem das terras. Com isso, Padre Cícero resolveu alojar o beato e os romeiros em uma grande fazenda denominada Caldeirão dos Jesuítas, situada no Crato, onde recomeçaram o trabalho comunitário, criando uma sociedade igualitária que tinha como base a religião. Toda a produção do Caldeirão era dividida igualmente, o excedente era vendido e, com o lucro, investia-se em remédios e querosene.

No Caldeirão cada família tinha sua casa e órfãos eram afilhados do beato. Na fazenda também havia um cemitério e uma igreja, construídos pelos próprios membros. A comunidade chegou a ter mais de mil habitantes. Com a grande seca de 1932, esse número aumentou, pois lá chegaram muitos flagelados. Após a morte de Padre Cícero, muitos nordestinos passaram a considerar o beato José Lourenço como seu sucessor.

Devido a muitos grupos de pessoas começarem a ir para o Caldeirão e deixarem seus trabalhos árduos, pois viam aquela sociedade como um paraíso, os poderosos, a classe dominante, começaram a temer aquilo que consideravam ser uma má influência.
[editar] Balas caindo do céu

Em 1937, sem a proteção de Padre Cícero, que falecera em 1934, a fazenda foi invadida, destruída, e os sertanejos divididos, ressurgindo novamente pela mata em uma nova comunidade, a qual em 11 de maio foi invadida novamente, mas dessa vez por terra e pelo ar, quando aconteceu um grande massacre, com o número oficial de 400 mortos. Foi a primeira ação de extermínio do Exército Brasileiro, e Polícia Militar do Estado do Ceará. Acontecera o primeiro ataque aéreo da história do Brasil. Os familiares e descendentes dos mortos nunca souberam onde encontra-se os corpos, pois o Exército Brasileiro e a Polícia Militar do Ceará nunca informaram o local da vala comum na qual os seguidores do Beato foram enterrados. Presume-se que a vala coletiva encontra-se no Caldeirão ou na Mata dos Cavalos, na Serra do Cruzeiro (região do Cariri). estão fazendo confusão, a santacruz do deserto é no estado do piauí.
[editar] O Beato

José Lourenço fugiu para Pernambuco, onde morreu aos 74 anos, de peste bubônica, tendo sido levado por uma multidão para Juazeiro, onde foi enterrado no cemitério do Socorro.
[editar] Caldeirão hoje
Cartaz do Filme "O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto".

Da época da Irmandade do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, exitem ainda a capela branca, que tem como padroeiro Santo Inácio de Loyola, ao lado da ermida, duas casas, um muro de laje de um velho cemitério, um cruzeiro e no alto as ruínas da residência do beato José Lourenço.

Atualmente, 47 famílias revivem o sonho coletivo de produção idealizado por José Lourenço, num sítio denominado Assentamento 10 de Abril, [1] a 37 km do centro do Crato. No local encontram-se 47 casas, sendo que 44 de alvenaria e uma escola, porém sem ostentar a grandeza atingida pelo então Caldeirão do beato José Lourenço .

As famílias residentes mantém uma horticultura orgânica (couve, coentro, cenoura, macaxeira, alface, pimentão e espinafre estão entre as hortaliças cultivadas) e uma lavoura para auto-abastecimento. Parte dos homens também mantém um produtivo apiário, que contribui para os rendimentos do grupo.

A ONG SOS Direitos Humanos entrou com uma ação civil pública no ano de 2008 na Justiça Federal do Ceará, contra o Governo Federal do Brasil e Governo do Estado do Ceará, requerendo que o Exército Brasileiro:

a) torne público o local da vala comum,
b) realize a exumação dos corpos,
c) identifique as vítimas via exames de DNA,
d) enterre os restos mortais de forma digna,
e) idenize no valor de R$ 500 mil, todos os familiares das vítimas e os remanescentes,
f) inclua na história oficial, à título pedagógico, a história do massacre / chacina / genocídio do Sítio da Santa Cruz do Deserto, ou Sítio Caldeirão.

A pedido do Ministério Público Federal da cidade de Juazeiro do Norte, a ação foi extinta sem julgamento de mérito pelo juiz da 16ª Vara Federal de Juazeiro do Norte. A ONG SOS DIREITOS HUMANOS, inconformada com a decisão, recorreu ao egrégio Tribunal Regional Federal da 5ª Região em Recife Pernambuco, requerendo que a ação seja julgada o mérito porque o crime cometido contra a comunidade do Sítio Caldeirão é de lesa humanidade, e portanto, imprescritível.

A ONG "SOS DIREITOS HUMANOS" no ano de 2009, denunciou o Brasil à OEA - Organização dos Estados Americanos, por crime de desaparecimento forçado de pessoas e para que seja obrigada a informar a localização da vala comum com as 1000 vítimas do Sítio Caldeirão. A entidade considera o sítio Caldeirão como o Araguaia do Ceará, uma vez que os militares mataram 1000 pessoas e após, enterraram em vala comum em lugar desconhecido da mata dos cavalos, em cima da Chapada do Araripe. A ONG está pedindo auxílio à entidades internacionais para que a vala comum seja encontrada, bem como, de geólogos, geofísicos e arqueólogos para identificar a localização da vala comum.

Em 1986 o cineasta Rosemberg Cariry, realizou um documentário rico em depoimentos de sobrevintes do massacre. Caldeirão é um movimento considerado como uma outra Guerra de Canudos.

A Cia. do Tijolo, grupo artístico, apresenta ainda (2010) espetáculo que conta a história do Caldeirão, e exalta também Patativa do Assaré, poeta nascido no nordeste brasileiro.
Notas

↑ (em português) UNESP - Assentamento 10 de Abril em Crato: o sonho de um novo Caldeirão. Página visitada em 30 de Novembro de 2010.

[editar] Fonte bibliográfica

FARIAS, Aírton de. História do Ceará: Dos Índios à Geração Cambeba. Fortaleza; Tropical,1997, ISBN 85-86332-03-8

[editar] Ligações externas

O Povo - Romaria lembra história do Caldeirão. O POVO 22.09.2007.
Aridesa - Massacre de fiéis do Cldeirão faz 70 anos. 30.11.10
Novae - O Caldeirão que o diabo abominou. 30.11.10
Overmundo - O Caldeirão da Santa Cruz do Esquecimento. 30.11.10
Moreira - A tragédia da comunidade camponesa igualitária do sítio caldeirão. 30.11.10
[1] - Fundação Perseu Abramo - O beato Zé Lourenço e o Caldeirão de Santa Cruz do Deserto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Caldeir%C3%A3o_de_Santa_Cruz_do_Deserto

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Especial Icó 166 anos: Conheça mais da vida do espírita icoense Vianna de Carvalho


Posted by Yuri Guedes on 01:49 in cearense, Especial Icó 166 anos, homenagem, Icó |

Um exemplo de pessoa de coragem e de luta ao levar ao conhecimento do Brasil sobre o espiritismo. Em escala de importância, atrás apenas de Chico Xavier e de Bezerra de Menezes, no qual este icoense doi admirador e seguidor do seu trabalho.

A importância de seu trabalho foi tanta, que rendeu um livro em sua homengem (Vianna de Carvalho: O Tribuno de Icó), além de ter seu nome associado a trabalhos e centros espíritas (centro Espírita e Creche Vianna de carvalho, na cidade de Balneário Camboriú-SC e Centro Espírita Vianna de Carvalho, em Tabatinga-AM ).

Conheça a história desse importante filho de Icó para o espiritismo no Brasil, através de uma reportagem que o Jornal Diário do Nordeste fez:

"Há 130 anos, nascia Vianna de Carvalho. Cearense, Vianna foi um dos mais intrépidos propagandistas do Espiritismo no Brasil. Admirador de Bezerra de Menezes, em 1895 transferiu-se para o Rio de Janeiro, ao Centro da União Espírita de Propaganda do Brasil, a mesma associação espírita da qual fazia parte o “Médico dos Pobres”.

Mas, quem foi Vianna de Carvalho? Será que os espíritas de sua terra têm noção da importância do seu trabalho na disseminação e afirmação da mensagem espírita por estas plagas?

Como estudioso da História do Espiritismo em nosso Estado, afirmo, sem o receio de cometer injustiça, que Vianna de Carvalho foi o mais importante personagem do Movimento. Possuidor de uma coragem indômita, arrostou preconceitos de todo jaez para que a mensagem espírita fosse difundida.

HISTÓRIA: Manoel Vianna de Carvalho nasceu na cidade Icó, Ceará, a 10 de dezembro de 1874. Em Fortaleza, estudou no Liceu do Ceará. Em 1891, matriculou-se na Escola Militar do Ceará, onde se destacaria pela inteligência. Nesse mesmo ano, juntamente com outros cadetes, conheceu o Espiritismo, organizando na própria escola um grupo de estudos doutrinários.

Em 1894, avultou como poeta participando da fundação do Centro Literário, agremiação dissidente da célebre Padaria Espiritual. No ano de 1895, transferiu-se para o Rio de Janeiro, matriculando-se no Curso Superior da antiga Escola Militar da Praia Vermelha. Passou a freqüentar a “União Espírita de Propaganda do Brasil”.

Ali, Vianna de Carvalho, o mais jovem e o mais ardoroso dos trabalhadores do grupo, ocupava a tribuna, quase todas as noites, perante compacto auditório.

Em 1896 foi transferido para a Escola Militar de Porto Alegre. Procurou, então, alguns confrades e numa casa abandonada, desprovida de mesas e cadeiras, dentro de um terreno baldio no Bairro do Parthenon, começou a divulgar o Espiritismo. Em seguida, fundou um núcleo de estudos.

Ainda em 1896, regressou ao Rio de Janeiro, retomando os trabalhos na “União Espírita de Propaganda do Brasil”, passando a ser requisitado, por causa de suas fenomenais conferências, para todo o Distrito Federal, na época o Estado do Rio.

No ano de 1898, de novo em Porto Alegre, publicou a sua primeira obra literária, intitulada “Facetas”, prefaciada pela poetisa Carmem Dolores, pseudônimo da escritora Emília Bandeira de Melo. O livro mereceu os melhores elogios da crítica. Posteriormente publicou “Coloridos e Modulações”, também muito bem recebido pela Imprensa e pelos homens de letras.


EXÉRCITO - Em 1905, foi transferido para o 8.º Batalhão de Infantaria, em Cuiabá. Naquela cidade fundou o Centro Espírita Cuiabano, em 1906, dotando-o do necessário ao seu bom funcionamento. Em 1907, retornou ao Rio de Janeiro a fim de se matricular no Curso de Engenharia da Escola Militar do Realengo.

Dessa vez realizou uma série de conferências na Federação Espírita Brasileira e no auditório da antiga Associação dos Empregados do Comércio, com platéias cada vez maiores. Foi convidado para conferências em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e em todo o Estado do Rio de Janeiro.

Em 1910, concluiu o Curso de Engenharia Militar, embarcando para Fortaleza em abril desse mesmo ano.

O Espiritismo no Ceará floresceu na última década do Século XIX, em Fortaleza, quando foi fundado pelo carioca Luiz de França de Almeida e Sá, o Grupo Espírita “Fé e Caridade”. Na virada do século, surgiram mais dois grupos na cidade de Maranguape, o “Verdade e Luz” - que chegou a editar, em 1901, o jornal “Luz e Fé” - e o “Caridade e Luz”, organizado em agosto de 1902.

O grande ímpeto da Doutrina dos Espíritos no Ceará só ocorreu, efetivamente, a partir de 1910, com a chegada de Vianna. Sua estada em Fortaleza, de maio daquele ano até novembro de 1911, foi pródiga de realizações.

Em seguida, promoveu o estudo sistemático de “O Livro dos Espíritos”, efetuando semanalmente conferências nos salões das lojas maçônicas “Amor e Caridade”, “Igualdade” e “Liberdade”.

As conferências tiveram repercussão extraordinária, motivando imediata reação de líderes católicos, os quais, através dos jornais “Cruzeiro do Norte” e “O Bandeirante”, combateram o Espiritismo e seu fiel arauto. Essa campanha insidiosa, em vez de prejudicar, aumentou grandemente o interesse pela doutrina criticada.


FUNDAÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA CEARENSE - Entretanto, o corolário do profícuo labor desse filho de Icó, foi a fundação, em junho de 1910, do Centro Espírita Cearense (CEC). A partir de Fortaleza, Vianna de Carvalho sofreria intensa perseguição de influentes membros da Igreja, que passaram a pleitear, junto às autoridades militares, sua transferência. Assim, em novembro de 1911, depois de um ano e seis meses de serviços prestados à Causa, partiu para a Capital Federal.

Em outubro de 1923, regressou a Fortaleza como Chefe interino do Estado Maior da 7ª Região Militar. Aproveitou a oportunidade para rever amigos e realizar conferências no CEC, que então já possuía sede própria, e na Loja Liberdade.

No entanto, sua permanência foi somente de poucos dias. No dia 10 de abril de 1924, voltou, desta feita para assumir as funções de fiscal do 23º Batalhão de Caçadores. Ele permaneceria em Fortaleza até 11 de setembro de 1924. No Rio de Janeiro fundou a “União Espírita Suburbana”.

Foi ele quem, em 1924, levantou a campanha para evangelização das crianças nos centros espíritas, sugerindo a criação das Aulas de Moral Cristã. Em 1926, quando servia em Aracaju, adoeceu gravemente, vitimado por um tipo grave de beribéri.

Diante da gravidade do seu estado de saúde, os médicos resolveram encaminhá-lo para o Hospital de São Sebastião, em Salvador. Às 6h30min da manhã, do dia 13 de outubro de 1926 faleceu, aos 51 anos.
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http://www.icoenoticia.com/2008/12/especial-ic-166-anos-conhea-mais-da.html

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CASA GRANDE & SENZALA



07/01/2009 - 11h45
Guia abre caminho para leitura de "Casa-Grande e Senzala"; leia capítulo

da Folha Online

Escrito em uma linguagem criativa e inovadora, com métodos de pesquisa pouco ortodoxos e idéias anti-racistas que desafiaram os preconceitos da época, "Casa-Grande e Senzala" (1933) é um grande ensaio de interpretação do Brasil. O primeiro capítulo pode ser lido abaixo.

Livro da Publifolha explica a obra e seu autor, Gilberto Freyre



Por sua importância, o livro é tema de um dos volumes da coleção "Folha Explica", que abre caminhos para a leitura da maior obra brasileira, segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, abordando ainda a trajetória controversa e conservadora, irreverente e saudosista do seu autor, Gilberto Freyre (1900-87).

O livro é assinado por Roberto Ventura, que foi professor de teoria literária e literatura comparada na USP (Universidade de São Paulo).

Como o nome indica, a série "Folha Explica" ambiciona explicar os assuntos tratados e fazê-lo em um contexto brasileiro: cada livro oferece ao leitor condições não só para que fique bem informado, mas para que possa refletir sobre o tema, de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.

Leia abaixo capítulo do livro.

*

Um Livro Controverso

"Casa-Grande & Senzala"
Grande livro que fala
Desta nossa leseira
Brasileira.
Manuel Bandeira

Gilberto Freyre é o mais amado e odiado escritor brasileiro. Casa-Grande & Senzala, seu principal livro, é uma das obras mais polêmicas já publicadas no país. Monteiro Lobato comparou o seu lançamento em 1933 com a fulgurante aparição do cometa Halley nos céus. Jorge Amado saudou o livro como uma revolução, que deslumbrava o país, ao falar dele como nunca se falara antes. O ensaio de Freyre foi aclamado como uma ruptura nos estudos históricos e sociais tanto pelo tema --a formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida-- quanto pelas idéias, como a valorização do escravo negro e da cultura afro-brasileira, mas sobretudo pela linguagem, fortemente oral e coloquial, avessa a qualquer ranço acadêmico ou jargão especializado.

Freyre foi endeusado nas décadas de 1930 e 1940 como o descobridor da identidade do país e criador de uma nova auto-imagem do brasileiro, que passava de negativa a positiva, de disfórica a eufórica. Os críticos João Ribeiro e Lúcia Miguel Pereira consideraram o livro definitivo, por alargar os limites da nação e afastar os temores infundados sobre a inferioridade racial de sua população. Para o antropólogo Roquete-Pinto, era uma obra que já nascia clássica, de consulta indispensável para todos aqueles que quisessem entender o país.1

Antes tomado como inferno da depravação sexual e da degeneração étnica, o Brasil se converteu pelas mãos de Gilberto Freyre em paraíso tropical e mestiço, em que se daria a confraternização de raças e culturas oriundas da Europa, África e América. A idéia de uma história em que os conflitos se harmonizam passou a fazer parte do senso comum do brasileiro e da cultura política do país, tendo sido veiculada pelos sucessivos governos a partir dos anos 40. Incorporado por grande parte da população, o mito da "democracia racial" se tornou um obstáculo para o enfrentamento das questões étnicas e sociais e uma barreira para as minorias, como os negros, os índios, as mulheres e os homossexuais, cujos movimentos lutam por identidades diferenciadas e reivindicações específicas.

Freyre se tornou, junto com o romancista Jorge Amado, o escritor brasileiro de maior sucesso internacional, pelo menos até a aparição do esotérico Paulo Coelho no mercado editorial dos anos 90. Tanto Freyre quanto Amado difundiram a imagem do brasileiro bom e sorridente, doce e não-agressivo, que se deixa seduzir pela mulata, cuja sensualidade ardente é glorificada quer em Casa-Grande & Senzala, quer nos romances do escritor baiano, como Gabriela, Cravo e Canela, Tenda dos Milagres, Tereza Batista Cansada de Guerra e Tieta do Agreste, inúmeras vezes reeditados e adaptados para a televisão e o cinema.

Casa-Grande & Senzala é até hoje o ensaio brasileiro mais traduzido, com versões em inglês, francês, espanhol, italiano, alemão e polonês, além de mais de 20 edições no Brasil. Homenageado com colóquios, medalhas e títulos, Freyre é doutor honoris causa pelas universidades de Columbia, Coimbra, Paris, Sussex, Münster, Oxford e Recife. Obteve os prêmios Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, Aspen do Instituto de Estudos Humanísticos dos EUA e La Madonnina da Itália. Foi condecorado pela França, México, Venezuela, Portugal e Espanha e recebeu a Ordem do Império Britânico das mãos da rainha Elizabeth 2ª.

Mas Casa-Grande & Senzala também provocou fortes reações. A obra foi atacada por sua linguagem, tida como vulgar e obscena. Um obscuro escritor mineiro xingou o livro de "pornográfico" devido à referência ao modo brasileiro de defecar. Com o apoio de um colégio religioso do Recife, alguns exemplares foram queimados em praça pública. E o escritor logo provocaria novas controvérsias, ao organizar no Recife, em 1934, o Primeiro Congresso Afro-Brasileiro. Seu interesse pela cultura afro-brasileira lhe valeu a acusação de "subversivo", "comunista" e "soviético", por seus supostos ataques à família brasileira e à moral cristã. Foi hostilizado pela elite pernambucana, à qual era ligado por relações profissionais e políticas e também por laços de parentesco, ao propor à Cooperativa dos Usineiros de Pernambuco o estudo das condições de vida dos trabalhadores rurais. O Dops (Delegacia de Ordem Política e Social) de Pernambuco o fichou em 1935, em companhia dos pintores Di Cavalcanti e Cícero Dias, como "agitador, organizador da Frente Única Sindical, orientadora das greves preparatórias do movimento comunista".

Freyre se opôs ao governo autoritário de Getúlio Vargas e foi presidente da UDN (União Democrática Nacional) em seu estado. Foi preso e espancado em 1942, junto com o pai, devido a um artigo no Diário de Pernambuco em que acusava um beneditino alemão de Olinda de ser racista e pró-nazista. Foi indiciado ao Tribunal de Segurança Nacional em 1945, já no fim do governo Vargas, por ter discursado em manifestação contra a ditadura no Recife, em que a polícia política matou a tiros duas pessoas. Com a redemocratização do país, elegeu-se deputado pela UDN e participou da Assembléia Constituinte e da Câmara dos Deputados, à qual propôs a criação no Recife do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, depois Fundação Joaquim Nabuco, com o objetivo de fazer investigações de caráter rural.

Já sexagenário, assumiu posições polêmicas, que o tornaram maldito por mais de duas décadas para os setores de esquerda. Apoiou o golpe militar de 1964, cujo governo forte via como o restabelecimento de uma ordem patriarcal e hierárquica, destruída pela urbanização e modernização. Conforme observou o jornalista Mario Cesar Carvalho, em artigo na Folha de S.Paulo publicado no centenário de seu nascimento,2 o homem que criou a mitológica imagem de um Brasil tolerante acabou por adotar posições políticas marcadas pela intolerância...

Movido por aquilo que o antropólogo Darcy Ribeiro chamou de "tara direitista", Freyre acusou o reitor da Universidade do Recife de ser conivente com a propaganda comunista e pediu a sua renúncia ao cargo. Tinha exigido antes, em 1963, o afastamento de supostos esquerdistas da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste). E chegou a propor, em 1972, ao senador Filinto Müller, ex-chefe da polícia política de Vargas, um programa para a Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de sustentação dos militares no poder. Segundo ele, a Arena deveria defender a crescente superação das diferenças raciais no Brasil pela criação de um povo "além-raça". Encantado com a ditadura de Antônio Salazar em Portugal, que ocupou o poder por mais de quatro décadas, de 1928 a 1974, foi conivente com a política colonialista da antiga metrópole na África e na Ásia em nome do "luso-tropicalismo", entendido como a civilização original e maleável criada pelos portugueses em três continentes.

Foi atacado nas décadas de 1960 e 1970 por sociólogos da Universidade de São Paulo, como Florestan Fernandes, Octávio Ianni e Fernando Henrique Cardoso, que criticaram sua visão idílica do passado colonial e a idéia de que se vive em uma "democracia racial", sem conflitos entre brancos e negros. A partir dos anos 80, foi redescoberto por historiadores interessados na história do cotidiano, da sexualidade e da intimidade, que resgataram a sua visão da escravidão.

Voltou a ser valorizado agora como um precursor da virada antropológica e psicológica dos estudos históricos, que se dera a partir da década de 1970 com a terceira geração da escola dos Annales e os representantes da "nova história" francesa, como Fernand Braudel, Georges Duby e Philippe Ariès. Passou a ser elogiado como pioneiro por seu foco nos "novos objetos" e em figuras até então marginais, como o escravo, a mulher, a criança, a arquitetura e os artefatos, os hábitos culturais e as tradições culinárias e alimentares. Os maiores intelectuais do século 20, dentre eles o crítico Roland Barthes e os historiadores Febvre e Braudel, já o tinham aclamado como escritor sensível à matéria palpável e renovador dos estudos históricos e sociais.

Por que Casa-Grande & Senzala e seu autor, Gilberto Freyre, tidos como revolucionários e progressistas nos anos 30 e 40, passaram a ser criticados a partir da década de 1960 como conservadores e reacionários? Como o sociólogo, que os usineiros nordestinos chamaram de "comunista" e de "soviético" nos anos 30, conseguiu se tornar o ideólogo informal do regime militar? De que modo se deu o resgate de sua obra, a partir dos anos 80, como pioneira dos novos rumos da historiografia? São essas as perguntas que este livro procura responder.

1 Os artigos de João Ribeiro, Lúcia Miguel Pereira e Roquete-Pinto se encontram reproduzidos em: Edson Nery da Fonseca (org.), Casa-Grande & Senzala e a Crítica Brasileira de 1933 a 1944. Recife: Ed. de Pernambuco, 1985.
2 Caderno "Mais!", 12 mar. 2000, dossiê "Céu & Inferno de Gilberto Freyre".

*

"Casa-Grande e Senzala"
Autor: Roberto Ventura
Editora: Publifolha
Páginas: 96
Quanto: R$ 17,90
Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u352103.shtml




Livro do Mês
Casa-Grande e Senzala- parte I

Quando Gilberto Freyre publicou Casa-grande e senzala, em 1933, o Brasil vivia um de seus momentos decisivos. A revolução modernizadora – desencadeada em 1930 – transformava a face tradicionalmente rural do país, alterando-lhe não apenas a e estrutura econômica mas também as instituições sociais e políticas. No plano cultural ocorria uma notável efervescência: assimiladas as conquistas estéticas renovadoras da Semana de Arte Moderna, buscava-se agora a discussão da realidade brasileira, cuja ponta do novelo no século XX fora a publicação de Os sertões, em 1902.

Nos meios letrados, sentia-se a necessidade de interpretar o país e suas possibilidades como nação, formando-se então aquilo que Antonio Candido designou como “pré-consciência do subdesenvolvimento”, isto é, uma percepção do atraso e da miséria e que teve como canal mais forte de expressão o romance. Gênero literário normalmente voltado para a crônica do social, tornou-se a espécie predileta de uma geração inteira. Contudo, se o romance dominou o período com os talentos extraordinários de José Lins do Rego, Erico Verissimo, Jorge Amado, Graciliano Ramos, etc., em seu rastro se disseminou outro gênero, o ensaio, que visava a dissecar e refletir aspectos da realidade brasileira de forma direta, sem a mediação dos instrumentos ficcionais.

Um número expressivo de ensaios marca a década de 1930. Produzidos por jovens autores que intentavam abordagens renovadoras de nossos fenômenos históricos, econômicos, sociológicos, educacionais, étnicos, etc. É a década onde avultam as obras de Caio Prado Jr., Nelson Werneck Sodré, Fernando de Azevedo, Roberto Simonsem, Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil, 1936). Entre todas, a que mais resistiu à passagem do tempo foi sem dúvida Casa-grande e senzala.

Uma visão progressista

A crise dos anos 30 naturalmente não se esgotou na problemática econômica e política. Junto com a corrompida República Velha – manipulada pelos interesses dos cafeicultores – esboroava-se um conjunto de valores e idéias. Assim, o novo ímpeto intelectual revolucionário encontraria em Gilberto Freyre um de seus principais porta-vozes. Filho da oligarquia tradicional de Pernambuco, descendente direta de família de senhores de engenho, pertencia a uma classe em derrocada desde a aparição das usinas. Uma classe que desconfiava tanto do incipiente capitalismo que chegava ao campo quanto da expansão burguesa que acontecia no mundo urbano. Porém, ao identificar-se com a Revolução de 30, esta velha aristocracia rural procurava manter-se mais algum tempo à sombra do poder. Adotava parcialmente o novo sem romper com passado.

Tal dialética impregna Casa-grande e senzala. O traço conservador – quase reacionário – reside na exaltação da figura do senhor patriarcal nordestino. Verdade que o Autor não lhes esconde os vícios, as mazelas morais e a violência: eles mandam nas terras, nos engenhos e nos homens com a mesma ferocidade. Só que Gilberto Freyre vê neles (inclusive por causa de sua brutalidade) o fator fundamental para a implantação de um novo processo civilizatório no país. Não poupa tintas cruéis para descrever os horrores da escravidão, mas afirma que a estrutura escravocrata era ainda melhor que a capitalista. Como diz o historiador Carlos GuilhermeMota: “Freyre oscila entre a saga da oligarquia e o desnudamento da vida interna do estamento ao qual pertence.”

A ambigüidade deste posicionamento felizmente submerge na quantidade de acertos que o texto revela. Em pleno apogeu das teorias racistas que imputavam a negros, índios e mestiços a razão maior do atraso nacional, o Autor celebra o papel essencial das etnias dominadas na formação do país. Chega a afirmar que os negros forma mais importantes para a colonização do que seus donos. Descobre e exalta a força vital dos escravos: sua capacidade de resistência ao meio hostil e suas habilidades técnicas e agrícolas. Isso que hoje nos parece óbvio, era uma heresia em 1933.

Também o índio recebe elogios. Não se trata de um selvagem bronco e incapaz. Ao contrário, em muitos sentidos é superior ao conquistador branco. Na limpeza, por exemplo, enquanto os europeus eram sujos e repulsivos, os nativos chegavam a banhar-se dez vezes ao dia. O sociólogo pernambucano mostra os índios como vítimas, não apenas dos colonizadores, mas também dos jesuítas que teriam praticado uma espécie de extermínio indireto das populações locais.

http://educaterra.terra.com.br/literatura/livrodomes/2003/01/20/001.htm

Casa-Grande & Senzala é um livro escrito pelo autor brasileiro Gilberto Freyre, e publicado em 1 de dezembro de 1933.

Através dele, Freyre destaca a importância da casa grande na formação sociocultural brasileira bem como a da senzala que complementaria a primeira.

Na opinião de Freyre, a própria estrutura arquitetônica da Casa-Grande expressaria o modo de organização social e política que se instaurou no Brasil, qual seja o do patriarcalismo. Isto posto que tal estrutura seria capaz de incorporar os vários elementos que comporiam a propriedade funciária do Brasil colônia. Do mesmo modo, o patriarca da terra era tido como o dono de tudo que nela se encontrasse como escravos, parentes, filhos, esposa, etc. Este domínio se estabelece de maneira a incorporar tais elementos e não de excluí-los. Tal padrão se expressa na Casa-Grande que é capaz de abrigar desde escravos até os filhos do patriarca e suas respectivas famílias.

Neste livro o autor tenta também desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo no que dá maior importância àqueles culturais e ambientais. Com isso refuta a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior dada a miscigenação que aqui se estabeleceu. Antes, aponta para os elementos positivos que perpassam a formação cultural brasileira composta por tal miscigenação (notadamente entre portugueses, índios e negros).
Índice
[esconder]

1 Comentários acerca da obra
2 Críticas
3 Gilberto Freyre sobre as críticas que recebeu
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas

[editar] Comentários acerca da obra

Entre 1933 e 1942, três grandes livros publicados alimentaram, no dizer de Antônio Cândido, a imaginação dos jovens brasileiros e os estimularam a refletir sobre seu país: Casa-Grande & Senzala (1933), de Gilberto Freyre; Raízes do Brasil (1936) de Sérgio Buarque de Holanda e Formação do Brasil Contemporâneo (1942) de Caio Prado Júnior. Sobre a "composição libérrima" de Casa-Grande & Senzala, atribuindo ao escravo uma importância ímpar e decisiva na formação do ser mais íntimo brasileiro, e a abordagem da vida sexual de forma tão franca, disse, ainda, que os pósteros não fazem ideia de sua força revolucionária e seu impacto libertário da colônia brasileira.
[editar] Críticas

Entretanto, na opinião de outros sociólogos contemporâneos, alguns deles ligados à esquerda do movimento negro e de uma linha mais marxista e menos culturalista, o ideal da miscigenação adquiriria uma nova roupagem na obra “Casa Grande e Senzala”, passando a ser vista como mecanismo de um processo, o qual teria como fim a democracia racial (expressão usada por Gilberto Freyre só muito mais tarde).

Segundo Clóvis Moura, "Gilberto Freyre caracterizou a escravidão no Brasil como composta de senhores bons e escravos submissos". O mito do bom senhor de Freyre seria uma tentativa no sentido de interpretar as contradições do escravismo como simples episódio sem importância, e que não teria o poder de desfazer a harmonia entre exploradores e explorados durante aquele período.

Relata Martiniano J. Silva que a miscigenação é um velhíssimo processo de enriquecimento racial e cultural dos povos, capaz de gerar civilizações, e que ocorre de forma livre e democrática. Afirma que historicamente a miscigenação de raças no Brasil “nunca foi tratada e nunca existiu como um processo livre, espontâneo, e, portanto, natural, de união entre dois povos.” Ao contrário, como reafirma Silva, a dignidade da mulher negra teria sido violentada, atingindo sua honra no âmbito moral e sexual, através de uniões mantidas a força, sob a égide do medo, da insegurança, onde as crianças eram concebidas legalmente sem pai, permanecendo no status de escrava, não havendo assim nenhum enriquecimento racial e cultural de civilização alguma. Conclui dizendo que é preciso que não se confunda a descaracterização de um povo pela violência sexual com a hipótese de uma democracia racial.

O próprio Freyre, na obra em apreço, corrobora essa violência, embora um tanto acanhadamente:«Nenhuma casa-grande do tempo da escravidão quis para si a glória de conservar filhos maricas ou donzelões. O folclore da nossa antiga zona de engenhos de cana e de fazendas de café, quando se refere a rapaz donzelo, é sempre em tom de debique:para levar o maricas ao ridículo. O que sempre se apreciou foi o menino que cedo estivesse metido com raparigas. Raparigueiro, como ainda hoje se diz. Femeeiro. Deflorador de mocinhas. E que não tardasse a emprenhar negras, aumentando o rebanho e o capital paternos»(p.356). Se esse foi sempre o ponto de vista da casa-grande, como responsabilizar-se a negra da senzala pela depravação precoce do menino nos tempos patriarcais? O que a negra da senzala fez foi facilitar a depravação com a sua docilidade de escrava;abrindo as pernas ao primeiro desejo do sinhô-moço. Desejo, não:ordem".

Ou seja, o autor, de forma mais objetiva, não profliga a promiscuidade reinante no período escravocrata.

Mais incisivo é Sergius Gonzaga:"Filhos, quase todos, de senhores de engenho, tinham à disposição o corpo das escravas-tidas como coisas, e assim obrigadas a aceitar o furor sexual dos grandes proprietários e seus descendentes. Algumas delas requintavam a sensualidade, buscando fugir à brutalidade do trabalho servil pelo reconhecimento de um senhor mais generoso".
[editar] Gilberto Freyre sobre as críticas que recebeu

A vida de Gilberto Freyre, após a obra Casa-Grande, passou a ser um eterno explicar-se. Incansavelmente, repetia que não fora criador do mito da democracia racial e que o fato de seus livros terem reconhecido a intensa miscigenação entre as raças no Brasil não significava decerto a ausência de preconceito ou de discriminação. Gilberto Freyre apontou que muitos (inclusive americanos) dizem ser os Estados Unidos uma "democracia exemplar" ao passo que a escravidão e a segregação racial estiveram presentes durante a maior parte da história norte-americana.[1] Exemplo de desabafo contrário à acusação de ter criado a idéia de equilíbrio racial no Brasil pode ser extraída da entrevista realizada com o autor em 15/3/1980. À pergunta: “Até que ponto nós somos uma democracia racial?”, formulada pela jornalista Lêda Rivas, Freyre respondeu:

“(…) Democracia política é relativa. (…). Sempre foi relativa, nunca foi absoluta(…).Democracia plena é uma bela frase (…) de demagogos, que não têm responsabilidade intelectual quando se exprimem sobre assuntos políticos. (…). Os gregos, aclamados como democratas do passado clássico, conciliaram sua democracia com a escravidão. Os Estados Unidos, que foram os continuadores dos gregos como exemplo moderno de democracia no século XVIII, conciliaram essa democracia também com a escravidão. Os suíços, que primaram pela democracia direta, até há pouco não permitiam que mulher votasse. São todos exemplos de democracias consideradas, nas suas expressões mais puras, relativas. (…). O Brasil (…) é o país onde há uma maior aproximação à democracia racial, quer seja no presente ou no passado humano. Eu acho que o brasileiro pode, tranqüilamente, ufanar-se de chegar a este ponto. Mas é um país de democracia racial perfeita, pura? Não, de modo algum. Quando fala em democracia racial, você tem que considerar [que] o problema de classe se mistura tanto ao problema de raça, ao problema de cultura, ao problema de educação. (…) Isolar os exemplos de democracia racial das suas circunstâncias políticas, educacionais, culturais e sociais, é quase impossível. (…). É muito difícil você encontrar no Brasil [negros] que tenham atingido [uma situação igual à dos brancos em certos aspectos...]. Por quê? Porque o erro é de base. Porque depois que o Brasil fez seu festivo e retórico 13 de maio, quem cuidou da educação do negro? Quem cuidou de integrar esse negro liberto à sociedade brasileira? A Igreja? Era inteiramente ausente. A República? Nada. A nova expressão de poder econômico do Brasil, que sucedia ao poder patriarcal agrário, e que era a urbana industrial? De modo algum. De forma que nós estamos hoje, com descendentes de negros marginalizados, por nós próprios. Marginalizados na sua condição social. [...]. Não há pura democracia no Brasil, nem racial, nem social, nem política, mas, repito, aqui existe muito mais aproximação a uma democracia racial do que em qualquer outra parte do mundo”.

E ao prefaciar a obra Religião e Relações Raciais, de René Ribeiro, Gilberto Freyre mais uma vez afirmou:

“Tão extremada é tal interpretação como a dos que pretendam colocar-me entre aqueles sociólogos ou antropólogos apenas líricos para quem não houve jamais entre os portugueses, nem há entre brasileiros, preconceito de raça sob nenhuma forma. O que venho sugerindo é ter sido quase sempre, e continuar a ser, esse preconceito mínimo entre portugueses — desde o contato dos mesmos como os negros e da política de assimilação, do Infante – e brasileiros, quando comparado com as outras formas cruas em vigor entre europeus e entre outros grupos. O que daria ao Brasil o direito de considerar-se avançada democracia étnica como a Suíça se considera — e é considerada — avançada democracia política, a despeito do fato, salientado já por mais de um observador, de haver entre os suíços não raros seguidores de (…) idéias políticas de antidemocracia”.

O fato de não haver se filiado à corrente maniqueísta esposada por alguns dos líderes negros talvez tenha custado muito caro ao sociólogo. Mas a verdade é que Freyre bem conhecia a realidade estadunidense, a tal ponto de não poder associá-la, nem aproximá-la, da realidade brasileira. Usualmente Freyre tecia considerações sobre as diferenças entre o sistema de segregação institucionalizada, operada nos Estados Unidos e o racismo praticado no Brasil. Nesses termos, afirmava:

“Não é que inexista preconceito de raça ou de cor conjugado com o preconceito de classes sociais no Brasil. Existe. Mas ninguém pensaria em ter Igrejas apenas para brancos. Nenhuma pessoa no Brasil pensaria em leis contra os casamentos inter-raciais. Ninguém pensaria em barrar pessoas de cor dos teatros ou áreas residenciais da cidade. Um espírito de fraternidade humana é mais forte entre os brasileiros que o preconceito de raça, cor, classe ou religião. É verdade que a igualdade racial não se tornou absoluta com a abolição da escravidão. (…). Houve preconceito racial entre os brasileiros dos engenhos, houve uma distância social entre o senhor e o escravo, entre os brancos e os negros (…). Mas poucos aristocratas brasileiros eram rígidos sobre a pureza racial, como era a maioria dos aristocratas anglo-americanos do Velho Sul”.[2]
[editar] Ver também

Movimento Mestiço
Movimento Negro

[editar] Referências

↑ http://www.imil.org.br/artigos/a-importancia-de-gilberto-freyre-para-a-construcao-da-nacao-brasileira-parte-ii/
↑ http://www.imil.org.br/artigos/a-importancia-de-gilberto-freyre-para-a-construcao-da-nacao-brasileira-parte-ii/

[editar] Bibliografia

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Editora Record, Rio de Janeiro, 1998, cap. IV, 34ª edição, pág. 372.
GONZAGA, Sergius. Manual de Literatura Brasileira. Mercado Aberto, Porto Alegre, 1985, capítulo II, página 16.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Coleção Documentos Brasileiros. Prefácio de Antônio Cândido. Rio de Janeiro:José Olympio, 1987, 19ª edição.
MOURA, Clóvis. Sociologia do Negro Brasileiro. Série Fundamentos. São Paulo:Editora Ática, 1988, pág. 18.
SILVA, Martiniano J. Racismo à Brasileira: Raízes Históricas. 3ª edição. São Paulo:Anita, 1995.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa-Grande_%26_Senzala

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

TORNE-SE UM LAGO


O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
-'Qual é o gosto?' - perguntou o Mestre.
-'Ruim' - disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:

-'Beba um pouco dessa água'. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-'Qual é o gosto?'
-'Bom!' disse o rapaz.
-'Você sente o gosto do sal?' perguntou o Mestre.
-'Não' disse o jovem.

O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-'A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:

É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Labirintite: terapia ajuda o organismo a recuperar o equilíbrio corporal


Pessoas que sofrem constantemente com tonturas ou vertigens, sintomas típicos de alguma disfunção do sistema vestibular, como as labirintopatias ou labirintites, como são popularmente conhecidas, já tem à disposição uma terapia eficaz e que pode dispensar o uso de medicamentos: a reabilitação vestibular ou labiríntica.

A terapia que consiste em uma série de exercícios feitos com os olhos, a cabeça, o corpo e manobras, em alguns casos específicos, têm a missão de ‘reeducar’ o organismo a voltar a ter equilíbrio corporal, sendo um dos mais efetivos métodos da atualidade. A fonoaudióloga Carla Marineli explica que através da terapia o sistema é forçado a voltar a funcionar corretamente e, dessa forma, permite que a pessoa pare de ter tonturas ou desequilíbrio corporal.

Especialistas estimam que em mais de 90% dos casos de labirintopatias, os exercícios de reabilitação poderão beneficiar o paciente. A indicação da terapia independe da idade ou da gravidade do problema no labirinto, mas deve ser feita sempre por um profissional especializado, depois do diagnóstico correto da doença e personalizada a cada caso.

Saiba mais
Segundo o médico otorrinolaringologista Magno Peixoto, o labirinto é o órgão que vai detectar os nossos movimentos da cabeça e corpo e mandar sinais para a estrutura central. Lá, os sinais serão processados junto com as informações visuais e de postura corporal para que o espaço seja mapeado. “É desta forma é que estabelecemos o nosso equilíbrio corporal”.

Onde encontrar a reabilitação vestibular ou labiríntica:
OTOS PLASTICLINIC
End: Rua Carolina Sucupira, 1151. Dionísio Torres.
Tel.: (85) 3457.8288

Com informações da jornalista Vanessa Darj

Dica: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 3224 5509)
http://www.boanoticia.org.br/noticias_detalhes.asp?Cod=3619

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O SOM DO SILÊNCIO


O som do silêncio

Aprenda com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos.

Aprenda com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua.

Aprenda com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores...

Aprenda com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo,ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim.

Aprenda com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo... Aprenda com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que possui, equilibrar os defeitos que você tem e saber que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.

Aprenda com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares.

Aprenda com o silêncio a respeitar o seu "eu",a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo e o santuário que é a sua vida.

Aprenda hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar. E em respeito a você, eu me calo, me Silencio , para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que VOCÊ É ESPECIAL.

Paulo Roberto Gaefke

MANUAL PARA 2012


Saúde:
1. Beba muita água
2. Coma no café da manhã como um rei, ao almoço como um príncipe e ao jantar como um pedinte;
3. Coma o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
4. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
5. Arranje tempo para rezar;
6. Jogue mais jogos;
7. Leia mais livros do que leu em 2011;
8. Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
9. Durma 7 horas por dia;
10. Faça caminhadas de 10-30 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.
Personalidade:
11. Não compare a sua vida ao dos outros. Não fazes ideia de como é a caminhada dos outros;
12. Não tenhas pensamentos negativos ou coisas de que não tens controle;
13. Não te excedas. Mantém-te nos teus limites;
14. Não te tornes demasiado sério. Ninguém se torna;
15. Não desperdices a tua energia preciosa em fofoquices;
16. Sonha mais acordado;
17. Inveja é uma perca de tempo. Já tens tudo que necessitas....
18. Esquece questões do passado. Não lembres o teu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a vossa felicidade presente;
19. A vida é curta de mais para odiar alguém. Não odeies os outros.
20. Fazes as pazes com o teu passado para não estragares o teu presente;
21. Ninguém comanda a tua felicidade a não seres tu;
22. Tem consciência que a vida é uma escola e que estás nela para aprender. Problemas são apenas parte do curriculum que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra mas as lições que aprendes perduram uma vida inteira;
23. Sorri e ri mais;
24. Não necessitas de ganhar todas as discussões. Aceita a discordância;
Sociedade:
25. Contacta a tua família amiúde;
26. Dê algo de bom aos outros diariamente;
27. Perdoa a todos por tudo;
28. Passa tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tenta fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30. Não te diz respeito o que os outros pensam de ti;
31. O teu trabalho não tomará conta de ti quando estás doente. Os teus amigos o farão. Mantém contacto com eles.
A Vida:
32. Faça o que é correcto;
33. Desfaz-te do que não é útil, bonito ou alegre;
34. DEUS cura tudo;
35. Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36. Não interessa como te sentes, levanta-te, arranja-te e aparece;
37. O melhor ainda está para vir;
38. Quando acordas vivo de manhã, agradece a DEUS pela graça.
39. O seu interior está sempre feliz. Portanto seja feliz.
Por último:
40. Reenvie isto a todos por quem tem amizade, como eu acabei de fazer, inclusive para mim.

sábado, 14 de janeiro de 2012

MEUS FILMES FAVORITOS!



SEMPRE AMIGOS
Kevin (Kieran Culkin) é um garoto que sofre de uma doença degenerativa, que o impede de se locomover. Extremamente inteligente, mas isolado do convívio social. Por conta de seu problema, ele aprendeu a viver no mundo da imaginação. Max (Elden Henson) é um garoto que tem dificuldades de aprendizado e vive com seus avós desde que testemunhou o assassinato de sua mãe, morta pelo marido. Rejeitado pelos colegas da mesma idade, por conta de um problema de desenvolvimento, em que o cérebro não acompanha o desenvolvimento do corpo, ele repete de ano por vezes consecutivas. Quando esses dois jovens se encontram, nasce uma bela amizade. Eles logo se tornam grandes amigos. Juntos vivem grandes aventuras, enfrentando o preconceito das pessoas em volta. Um bora assistir, pois é um excelente filme. Dirigido por Peter Chelsom. (The Mighty, EUA, 1998)
Tempo de Duração: 102 minutos
Sempre Amigos, filme sob a direção do inglês Peter Chelsom, EUA - 1998
O filme conta a história de dois garotos tão diferentes e da linda amizade que nasceu entre eles. Kewin sofre de distrofia muscular, porém, é um super-dotado. Max, com 13 anos, tem pouca inteligência, é muito arredio e não tem amigos, mas é forte e grande.
Com um grande elenco, incluindo Sharon Stone e Gillian Anderson, Chelsom conta a história desses dois meninos que se unem em suas dificuldades para enfrentar os caminhos da vida real. Mostra o valor da amizade para vencer desafios.
Kieran Culkin é Kevin, um menino que sofre de uma síndrome degenerativa. Sua mãe (Sharon Stone) luta para que ele estude em uma escola normal, uma vez que Kevin tem uma inteligência acima da média, sua deficiência é apenas física.
Debruçado num mundo de palavras, Kevin é louco por literatura e fica maravilhado com as histórias do Rei Arthur e sua Távola Redonda. Tamanho interesse acaba atraindo seu vizinho Maxwell, um moleque grandalhão que tem sérios problemas intelectuais depois de ver sua mãe morrer de tanto apanhar do marido.
Maxwell leva Kevin nos ombros de um lado para outro, a todos os lugares que o menino queira ir. Eles brincam, jogam, se divertem. Dessa convivência Max passa a aprender a matéria na escola e mergulha com seu amigo em um mundo mágico, em que os dois meninos se tornam The Mighty, uma entidade poderosa capaz de enfrentar e vencer qualquer obstáculo.
Fonte: http://pt.shvoong.com/entertainment/movies/1871860-sempre-amigos/#ixzz1jLUJKG4l
TRAILER:
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A CURA
Ontem… Mais precisamente às 9 da noite um colega no MSN disse que havia acabado de assistir o filmeO Menino do Pijama Listrado (Parece ser um filme que fala de guerra, que ainda não assisti), o que o fez chorar… Logo lembrei-me do único filme que me fez chorar… Nem estava pensando nele no momento, mas seu nome me veio à mente instantaneamente. A Cura. Para economizar digitar tudo por MSN encontrei um artigo na internet que diz exatamente o que eu diria:

Sim, Sessão Nostalgia me encanta!

Essa coisa de indicar filme não é lá a melhor coisa que existe… cada pessoa é diferente da outra, assim como os filmes. Eles têm personalidade. E gosto é uma coisa que sempre nos surpreenderá. Mas…

Não tem como não indicar A CURA.

O início desse filme é bem levinho, bem sessão da tarde mesmo… porém, aos poucos vamos nos envolvendo cada vez mais com os personagens e esse vínculo afetivo é o que nos segura, não deixa nem sequer distrair nossa atenção um momento só…

Apesar de ter assistido mais de uma vez, me emociona sempre…

Dexter (Joseph Mazello) é um garoto de onze anos, que vive apenas com sua amorosa mãe (Annabella Sciorra) e sofre o violento preconceito de ser portador do vírus da AIDS. Com a saúde frágil e muito calado, ele não freqüenta a escola e não tem amigos.

Seu vizinho, Eric (Brad Renfro), por sua vez, tem saúde de sobra, mas em compensação não recebe afeto de ninguém, principalmente de sua mãe, por ser incapaz de demonstrar amor. É um menino difícil e infeliz.

Em um primeiro momento, o que aproxima Eric de Dexter é a curiosidade, afinal, seria mesmo perigoso ter contato com o menino aidético?

Rebelde e solitário, Eric abandona seus medos e começa a conviver com Dexter. São tardes de brincadeiras, de conversas e de ‘pesquisas’ caseiras em busca da cura da AIDS.

O que parecia improvável pelas diferenças que afastavam os meninos, acaba se transformando em uma amizade sólida e verdadeira. Um exemplo de amizade que todos sonhamos ter um dia.

A persistência de Eric em encontrar uma forma de curar o amigo, cria em Dexter uma energia nova, despertando nele coragem para lutar e resistir o máximo a sua triste sina.

As tentativas são as mais variadas, tudo que é possível é tentado e experimentado pela jovem dupla.

Se resolve? Bem, aí já é outra história. Só sabe quem já viu…

As cenas são lindas, a trilha sonora… tudo.

Tenha lenços à mão e assista-o colocando-se no lugar desses meninos adoráveis e sonhadores, que poderiam ser nós mesmos, ou nossos melhores amigos.

A questão, já resolvida, é: a amizade cura, cura mesmo. E esse filme mostra isso com uma belíssima e comovente história…

Só não assiste quem quer perder a chance de ser curado. De qualquer coisa.

Professora Marina

Bom… Havia assistido esse filme há uns 8 anos atrás, ainda morava na fazenda em MG… Sentei-me no chão, pois de tanto calor o sofá grudava… Nos intervalos da Globo olhava através da porta da sala e via a mata, as árvores, o córrego lá no fundo e refletia… Hoje 18 anos, cheguei da faculdade, almocei, baixei o filme legendado em ótima qualidade e assisti… Não deu outra… Chorei tudo denovo… Muito emocionante!

Está aí o link… Bom proveito! Filme A Cura :

ASSISTIR ONLINE: http://google-webtv.blogspot.com/2010/11/mega-filmes-hd-filmes-em-flash.html

BAIXAR FILME: http://www.megaupload.com/?d=CA5U4KQS


♦ Só uma curiosidade: Eu não sabia exatamente o que significava a palavra nostalgia (existem muitos sentimentos)

Nostalgia descreve uma sensação de saudades de um tempo vivido, frequentemente idealizado e irreal.

Nostalgia é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder mais reviver certos momentos da vida.

O interessante sobre a nostalgia é que ela aumenta ao entrar em contato com sua causa e não diminui como o sentimento da saudade. Exemplo: se alguém sente saudades ou falta de um conhecido, este sentimento cessa ao se reencontrar a pessoa, com a nostalgia é exatamente o oposto, ao reencontrar um amigo que gostava de brincar, este sentimento nostálgico irá se alimentar e não diminuir como a saudade.

Costumeiramente associa-se o sentimento nostálgico a emissões sonoras de baixa frequência.

FONTE:http://www.silviolobo.com.br/gustavo/a-cura-baixar-filme/

FILME DUBLADO NO YOU TUBE:


OUTROS CLÁSSICOS MEUS FAVORITOS:

1-A CORRENTE DO BEM
2-SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
3-CENTRAL DO BRASIL
4-NO LIMITE DO SILÊNCIO

HISTÓRIA DO ICÓ: AS LENDAS SOBRE A “TERRA DO LOURO”


Icó é conhecida como a Terra do Louro. Essa denominação tem suas nascentes na antiga rivalidade entre Aracati e Icó. Ambas as cidades eram os dois pólos mais importantes da Província do Siará Grande, como “Vilas de Brancos” nos Séculos XVIII e XIX.

Dentre as versões sobre a famosa história do louro, a que busca raízes históricas é que à época do Brasil Colônia, os periquitos, chamados de Louros eram uma verdadeira praga, devorando todas as plantações e lavouras. Foi então baixado um Alvará Régio ou alguma Portaria da Capítania do Ceará, que não encontramos vestígios históricos, autorizando a dizimação das aves e a indenizando "per capita" de periquito abatido. As cabeças dos louros deveriam ser apresentadas, em atilho, ocasionalmente à autoridade para pagamento. Conta-se que o Icó bateu o record. Daí ter sido chamada "Terra do Louro".

A outra versão mais conhecida e a mais antiga, narra que por ocasião de uma enchente, daquelas que deixam o Rio Salgado caudaloso, descia um papagaio falante e aos gritos “Salve-me, Acudam-me”. Ao chegar à ribeira dos icós, foi resgatado pelos icoenses aflitos com o destino do papagaio. O bichinho, então resgatado das águas perguntou, onde estava, ao saber que estava no Icó, disse-lhe: Joga-me na enchente, nessa terra eu não fico! Essa pilhéria enfurecia o povo do Icó, era motivo de contendas, brigas e olhe lá, até bala....

Essa última versão é mais conhecida e hoje e se conta por ai, Brasil afora, quando se fala do Icó. Mas longe das rixas antigas o icoense também ri dela e tornou o papagaio seu maior símbolo.

fonte: http://iconacional.blogspot.com/2008/05/lendas-sobre-terra-do-louro.html

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Logística Física do Magazine Luiza vivencia a importância da Integração Organizacional


O Magazine Luiza, uma das maiores redes de varejo do país, com 50 anos de existência, e considerado pela Revista Exame/Você SA, como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, realizou no último dia 16 de abril a abertura da semana de workshop da área de Logística Física com a Palestra Motivacional “Integração: suporte ao desenvolvimento organizacional”.

A empresa é conhecida pela paixão que as pessoas têm pelo trabalho, pela alegria de fazer o que fazem e pelos valores que cultuam, e a escolha do tema “integração” veio sintetizar toda a importância desta semana de encontro entre os seus líderes, coordenadores e gerentes da área de Logística Física.

O evento aconteceu no Centro de Distribuição do Magazine Luiza de Ibiporã e foi desenvolvido pela consultora organizacional Viviane Rodrigues, que abordou, de uma forma descontraída e envolvente, o papel e a importância da integração entre todos os colaboradores e principalmente a vivenciada pelos líderes, gerentes e coordenadores da empresa para que de fato se apresente como suporte ao desenvolvimento organizacional.

“A Visão Empreendedora dos líderes da empresa voltada à percepção do colaborador como ser humano e profissional, a Aprendizagem do Novo Paradigma da Função Gerencial e a Gestão dos Processos de Integração, são as ferramentas imprescindíveis para a criação de uma integração voltada ao crescimento, amadurecimento e progresso organizacional”, destacou Viviane durante a palestra.

Para os gerentes nacionais do Magazine Luiza presentes (Leonardo Belmonte, Renato Carlos e Ivan Weller Correa), “O teor da palestra foi de grande absorção e reflexão e ficou muito forte o alinhamento das palavras da consultora Viviane Rodrigues com a nossa realidade. Saímos de lá mais questionadores e profissionalmente mais maduros e os comentários da equipe foram muito positivos”.

Para conhecer melhor o Magazine Luiza acesse:

www.magazineluiza.com.br

FONTE:http://www.caputconsultoria.com.br/?pag=ver_fotos&id=148

Estudo de caso aplicado ao Magazine Luiza: processos de gestão de pessoas como estratégias de diferenciação no mercado de varejo


1. INTRODUÇÃO
Uma empresa que deseja manter-se competitiva em um mercado cada vez mais disputado deve avaliar e reavaliar constantemente suas estratégias, visando aumentar sua força competitiva. Avaliar estratégias é algo complexo, que exige experiência e, normalmente, inclui a revisão e atualização dos processos sobre os quais uma organização baseia suas atividades. Dentre todos os processos que movem uma organização, os processos de gestão têm, sem dúvida, grande relevância, já que são responsáveis por grande parte dos demais processos que conduzirão as ações da empresa.
Revisar os processos de gestão de uma organização não é novidade. Desde as primeiras empresas, surgidas a partir da Revolução Industrial, preocupa-se com processos que movem negócios. Se no passado a preocupação com a Indústria Têxtil podia ser tratada por um longo período de tempo, hoje essa preocupação se reflete em organizações de diversos segmentos com rapidez e intensidade bastante diferentes. Além disso, frequentemente as revisões de processos afetam os trabalhadores, e atualmente o zelo pelo bem-estar das pessoas nas organizações do mundo ocidental é bem diferente do que era no passado.
Dentre os diversos processos de gestão, um que ganha destaque neste cenário é o de gestão de pessoas. Destaca-se por que a capacidade adaptativa de uma empresa às diversas mudanças nos demais processos está diretamente ligada à forma como as pessoas se adaptam a eles, internalizando-os e pondo-os em prática no seu dia-a-dia.
Algumas empresas destacam-se na gestão de pessoas e são reconhecidas publicamente por este trabalho. O prêmio Luiz Carlos Campos, oferecido pela ABRH, é um exemplo deste reconhecimento, pois torna pública a informação sobre as empresas que se empenharam e que, de alguma forma, se destacaram nessa área.
Dentre essas empresas, destacamos o Magazine Luiza. Empresa brasileira fundada em 1957, é a terceira maior rede de varejo do Brasil atualmente. Neste trabalho estudaremos um pouco mais sobre os processos de gestão de pessoas nesta Companhia.

2. O MAGAZINE LUIZA É UM BOM LUGAR PARA SE TRABALHAR?

Muitos são os indícios da preocupação do Magazine Luiza com as pessoas que compõem seu quadro funcional. Dentre eles, destacamos a carta da presidente, Luiza Helena Trajano, abertamente divulgada no website da organização:

[...] buscamos sempre fazer o melhor para surpreendê-lo, encantá-lo e tê-lo sempre como nosso cliente e amigo.
Acreditamos que a força está nas pessoas.
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Temos uma equipe alinhada, feliz e comprometida e somos uma empresa moderna, dinâmica [...]. Mas o nosso maior diferencial são as pessoas.

Nesta carta, podemos perceber que a presidente vincula as ações de atração e retenção de clientes às pessoas que compõem sua equipe. Perceba que o objetivo explicitado é surpreender, encartar e manter o cliente, chamado de amigo para estreitar a relação. Para atingir este objetivo, ela diz acreditar que a força (da empresa) está nas pessoas. Dessa forma, podemos perceber uma proximidade entre a manutenção dos clientes e o desenvolvimento de sua equipe.
Neste trecho também cabe perceber as três adjetivações que ela faz a equipe. Uma equipe alinhada, ou seja, que compreende os objetivos e as estratégias da empresa e que, por isso, se torna feliz e comprometida. É esta equipe que fará da organização uma "empresa moderna, dinâmica".
Os objetivos expressos no website parecem se concretizar em ações de Recursos Humanos no interior da organização. Dentre estas ações, destaca-se o Encontrão, que é um evento organizado pela empresa a cada dois anos para reunir todos os colaboradores, incluindo os terceiros. O objetivo deste encontro é estreitar os laços existentes, inclusive com a diretoria, proporcionando um clima mais ameno e agradável dentro dos espaços de trabalho.
Todas estas ações parecem dar resultados. Em 2007, a empresa era considerada uma das dez melhores empresas para se trabalhar no Brasil há dez anos consecutivos. Com uma política de Recursos Humanos baseada na valorização das pessoas e na crença de sua evolução, a rede varejista desenvolve vários programas de incentivo à qualidade de vida, à capacitação técnica e à evolução pessoal.
Outro ponto que merece destaque são as ações de comunicação da empresa: com um rádio, um canal de TV e um portal de intranet, ela garante aos colaboradores o acesso às informações e às diretrizes estratégicas da Companhia, além de viabilizar treinamentos e programas de capacitação.
Além disso, com programas que oferecem bolsas de estudo, ajuda às mães, participação nos lucros e até mesmo viagens internacionais a colaboradores que se destacam, o Magazine Luiza já conquistou inúmeros prêmios na área de gestão de pessoas.
Como todos estes benefícios, incentivos e programas voltados para o desenvolvimento profissional e pessoal, o Magazine Luiza parece um bom lugar para se trabalhar.

3. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NA ESTRATÉGIA DO MAGAZINE LUIZA E O IMPACTO EM SEUS RESULTADOS
Pelas informações divulgadas no website, os processos de gestão de pessoas têm resultados diretos nos resultados do Magazine Luiza. Uma pesquisa realizada em 2005, por exemplo, coletou informações com os colaboradores sobre ações que funcionaram e não funcionaram no decorrer daquele ano. Estas informações foram aproveitadas na elaboração do Planejamento Estratégico de 2006, que foi divulgado para todos em um seminário de posicionamento estratégico, conduzido pela presidente da empresa.
Em 2010, a presidente do Magazine Luiza divulgou a intenção de triplicar seu faturamento, saindo dos 5 bilhões em 2010 para 15 bilhões em 2015 ao ano, através do aumento do faturamento bruto e da aquisição de outras empresas. Tudo isso mantendo seu atual processo de gestão de pessoas, marca da empresa.
Em 2011 a empresa abriu seu capital, captando R$ 925,785 milhões no seu IPO. Neste processo, mais uma vez pode-se perceber o cuidado da empresa com seus colaboradores: eles tiveram 15% de desconto sobre o preço da ação no momento da aquisição, incentivando, desta forma, a participação deles em seu processo de expansão.

4. CONCLUSÃO

Entendendo que todo benefício social para seus colaboradores aumenta sua produtividade e a reposiciona de modo favorável em um mercado cada vez mais competitivo como o do varejo, a Rede Magazine Luiza prossegue com seu modelo de Gestão de RH.
De certo que todas as informações apresentadas neste estudo de caso foram colhidas no website da empresa, ou seja, tratam-se de informações oficiais da Companhia. Talvez uma pesquisa de campo trouxesse outros resultados à tona, mostrando sensíveis diferenças entre aquilo que se publica e aquilo que efetivamente acontece no dia-a-dia do negócio.


REFERÊNCIAS

BESSI, Vânia Gisele, HOMEM, Ivana Dolejal, OLTRAMARI, Andréa Poleto. (2009). A gestão de pessoas e seus mecanismos de sedução em um processo de aquisição. Rev. adm. contemp. vol. 13 no 2. Curitiba abr./jun 2009.
SANTOS, Julio Cesar de Souza. Como e quando surgiram as primeiras empresas? http://meuartigo.brasilescola.com/administracao/administracao-cientifica-um-breve-historico.htm, acessado em 30/04/2011.
http://www.brasileconomico.com.br/, acessado, em 30/04/2011.
http://www.magazineluiza.com.br, acessado em 30/04/2011.
FONTE: http://www.artigonal.com/administracao-artigos/estudo-de-caso-aplicado-ao-magazine-luiza-processos-de-gestao-de-pessoas-como-estrategias-de-diferenciacao-no-mercado-de-varejo-4810989.html

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Drama da Topic 55



O Drama da Topic 55
Muito legal esse áudio que retrata o ‘‘O Drama da Topic 55’’, feito por estudantes do Curso de Jornalismo da UFC em 2005. Muita gente vai achar familiar a "comédia" rsrsrs.

Ps: ‘‘O Drama da Topic 55’’ foi escrita por Kilvia Muniz, Deise Pequeno, José Augusto de Castro, Lusiana Freire, Natália Ivo, Raquel Dias e Tiago Braga.

Fonte: Diário do Nordeste